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CBF diz que manipulação de resultados é prática antiga agravada por bets – Fato Novo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda não oficializou o grupo de trabalho que irá formular uma novidade proposta do projeto de lei das Fake News, anunciado pelo próprio parlamentar há 20 dias.

A teoria de retomar as discussões sobre o PL, que está travado na Lar há quase um ano sem consenso, ocorreu na esteira do embate entre o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federalista), e o empresário Elon Musk, possuinte da rede social X (macróbio Twitter), no primícias do mês.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), levou aos líderes e a Lira a premência de voltarem as discussões sobre o projeto de lei. A avaliação dos parlamentares, no entanto, foi a de que o parecer elaborado por Orlando Silva (PC do B-SP) foi contaminado pela polarização política e não teria votos para prosseguir.

Lira sugeriu que fosse criado um grupo de trabalho para elaborar novidade proposta. Na prática, o processo de discussão em torno da regulamentação das redes sociais começará praticamente do zero.

Até o momento, no entanto, o grupo não foi formalizado, assim uma vez que não foram discutidos o formato ou objeto de trabalho.

Deputados ouvidos pela reportagem dizem que isso sinaliza que a regulação das redes não deverá voltar ao radar das discussões da Câmara no porvir próximo. Eles avaliam, por outro lado, que a depender do que ocorrer durante as eleições municipais, o debate poderá se mostrar inevitável.

Parlamentares de esquerda criticaram a iniciativa de Lira, afirmando que isso emperra a discussão em torno do tema. Eles dizem que era preciso esforço para destravar a votação do parecer já elaborado por Silva e que foi discutido pelos parlamentares ao longo do ano pretérito.

De outro lado, representantes do centrão defendem que seja escolhido um deputado do núcleo para relatar uma eventual novidade proposta.

O projeto de lei prevê, entre outros pontos, responsabilizar as plataformas por conteúdos criminosos publicados. Revalidado no Senado, o texto teve a tramitação travada na Câmara no primeiro semestre de 2023, em seguida a oposição lucrar terreno no debate.

Pregão

Há um consenso entre os deputados, no entanto, que a lentidão da Câmara em debater o tema levará o Judiciário a legislar sobre o matéria.

Um líder do centrão afirma, sob suplente, que era necessário dar uma resposta ao embate entre Moraes e Musk e, por isso, a sugestão do grupo de trabalho, mas que não há clima agora para retomar as discussões.

Ele diz que esse é um tema espinhoso e que poderá contaminar a tramitação de outras matérias tidas uma vez que prioritárias para o Legislativo e o Executivo, uma vez que os projetos da regulamentação da reforma tributária.

“Os líderes discutiram fazer um grupo de trabalho para retomar essa material, sem nenhum compromisso de data e de teor do que vai transpor dessa discussão, já que o projeto do Orlando morreu”, diz o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ).

É discutida, por exemplo, a possibilidade de incluir no contexto dos trabalhos do grupo o tema de regulação da perceptibilidade sintético (IA), matéria que preocupa o Congresso às vésperas das eleições municipais.

Segundo a assessoria de prelo de Lira, o presidente da Câmara quer indicar os membros do grupo de trabalho “no menor prazo verosímil”, mas ainda não há uma sinalização de quando isso irá ocorrer.

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“Não criou até agora porque está avaliando o melhor momento para isso, e as indicações dos líderes partidários. O presidente Arthur Lira entende que é verosímil destravar o tema na Câmara dos Deputados desde de que haja uma predisposição de todos os partidos no sentido de edificar uma proposta consensual”, diz em nota.

Guimarães é um dos que defende rapidez no processo e diz que é “fundamental” a instalação do grupo. “Para que a gente enfrente essa discussão. Não podemos permanecer omissos”, diz.

O próprio Orlando Silva tem indicado a parlamentares que é necessário desvendar qual o objeto do grupo antes de resolver se irá ou não integrá-lo.

À Folha Silva afirma que enxerga uma “postura cautelosa” de Lira. “Minha sensação sempre foi dele sinalizar favorável a regulação de plataformas digitais. Ele procura o melhor caminho”, diz.

“É um tema sensível, há polêmicas, mas o mundo tem oferecido passos adiante na regulação de plataformas digitais”, afirma. “No Brasil, inventaram um fantasma: a repreensão. Não me consta que as regras europeias, que nos inspiram, tenham essa consequência. Ao contrário, o debate brasílio elaborou mecanismos para proteger a liberdade de frase. No mais, é narrativa.”

Na avaliação de parlamentares, a ofensiva de Musk contra Moraes fortaleceu o exposição crítico de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação à proposta e dificultou a pronunciação de governistas em obséquio do texto. Nesse sentido, deputados que integram a base aliada de Lula (PT) cobram um maior esforço por segmento do governo para destravar a votação.


Vestimenta Novo com inormações: Jornal de Brasília

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