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Corintianos cobram explicação da CBF, detonam Daronco e dizem que Soteldo pediu desculpas: ‘Absurdo’ – Fato Novo

ABNER DOURADO/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Bruno Méndez e Fábio Santos reclamam de penalidade com Anderson Daronco

Ó Clássico Alvinegroentre Coríntios e Santos, disputado na noite deste domingo, 29, ainda não terminou. A audiência marcada em prol do Santos pelo juiz Anderson Daronco, no término do jogo, que decretou o empate em 1 a 1, ainda é tópico nos bastidores. O lance ocorreu nos acréscimos da partida. Soteldo caiu na superfície posteriormente disputa com Bruno Méndez, e o princípio Daronco não viu falta, mas foi chamado pelo VAR, voltou detrás, e marcou. Ó presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alvesprometeu que cobrará a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O Timão venceu o clássico no momento do pênalti. “A indignação que o torcedor está incomodando todos nós também estamos: todo o vestiário, todos os atletas, o treinador. Foi um contra-senso o que aconteceu cá. As pessoas já fugiram julgadas sem nome, menos experientes. Não sei o que eles vão fazer, mas espero que não aconteça mais, nem com o Corinthians nem com ninguém. O VAR está aí para isso. Pode até errar com o VAR, mas o lance fica muito evidente. Todos nós vimos. Na hora que ele foi para a tela, o Brasil inteiro viu a imagem que ele viu: tem um pisão, e não é pênalti, mas ele deu”, disse o mandatário do Timão. O diretor de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes, reforçou o posicionamento de Duílio. “É um contra-senso. É muito simples estudar um lance porquê aquele: o pé do Bruno está no soalho, o Soteldo vem, pisa e se joga. Iremos até a CBF, cobraremos a Percentagem de Arbitragem e aguardaremos uma revelação. Em lances assim eles geralmente divulgam os vídeos do que aconteceu, e queremos uma estudo clara. Queremos saber o que levou à marcação do pênalti se o Soteldo é quem pisa no pé do Bruno”, disse.

Alessandro afirmou ainda que a tecnologia atrapalha os julgamentos em determinados méritos. “Gostaríamos de ouvir uma resposta de quem comandou a arbitragem no Brasil. Não queremos que isso aconteça com o tempo nenhum. Um ponto ou dois faz muita diferença, e esse tipo de erro pode não ocorrer. Trouxemos a tecnologia, mas parece que em alguns benefícios ela atrapalha, os julgados ficam vendo coisas demais”, complementou. Além de não concordar com Daronco, Cássio ainda ironizou dizendo que a repercussão do erro será a mesma de quando o ocorrer para o Corinthians. “Só o Daronco viu, na minha opinião não foi pênalti. O VAR também tem culpa, eu estava do lado do Daronco e ele disse que era lance normal, aí o VAR labareda ele para ver. Vamos ver se vão falar tanto quanto falam quando o erro é para o Corinthians, a ênfase que dá, que é sempre Corinthians. Mas sempre vai encontrar um arbitrozinho que vai expressar que ‘por esse ângulo’. Sempre tem uma desculpa para expressar que eles estão corretos e os jogadores não. O VAR veio para ajudar, mas está mais atrapalhando que ajudando”, disparou o goleiro. Alguns atletas da equipe ainda citaram que Soteldo pediu desculpas logo posteriormente o lançamento. “Na hora do lance a gente já pediu cartão amarelo para o Soteldo e ele pede desculpas falando que ele não tentou cavar [o pênalti], que teve um contato, mas obviamente que não foi penalti. Você vê uma foto e vê que foi ele quem pisou no pé do Bruno. Mesmo assim, o face do VAR labareda o Daronco, ele vai olhar, passa no telão, 40 milénio pessoas viram que não foi pênalti e ele consegue marcar. A gente reclama, fica revoltado com tudo isso”, disse Fábio Santos. Renato Augusto também relatou a ocorrência do santista. “Mais do que a ocorrência do estádio e de qualquer desportista, você vê a ocorrência do face que sofreu o pênalti. Ele já pediu desculpas, nem reclamou, só tentei não levar cartão amarelo por simulação. Em alguns momentos, você não precisa nem ver o VAR, só precisa ver a ocorrência do desportista”, afirmou a meia. O empate deixou o Corinthians com 37 pontos, mantendo a equipe na 14ª colocação, próxima da zona de rebaixamento.


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