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Em depoimento à CPI das Apostas, Textor diz que manipulação no futebol é ‘realidade’, mas não apresenta provas

Empresário norte-americano que controla a SAF do Botafogo prometeu provar em sessão secreta no Senado os nomes dos envolvidos em suposto esquema para fabricar resultados no Brasileirão

Roque de Sá/Filial Senado

John Textor participa da CPI das Apostas, sentado na mesa-diretora com Jorge Kajuru, presidente da percentagem, e Romário, o relator

O testemunho de John Textor, possuidor da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Botafogo, à CPI das Apostas Esportivas do Senado trouxe novas acusações envolvendo juízes de futebol e clubes do Campeonato Brasílico. Baseando-se em relatórios da empresa Good Game!, especializada em estudo de jogos, o americano afirmou que a manipulação de resultados é uma veras no futebol brasiliano. “Eu só posso declarar que eu nunca fiz nenhuma denúncia contra um clube ou contra pessoas que não possam estar por trás de manipulação de resultados, uma vez que em 2022. A tecnologia que utilizamos prova, uma vez que vou provar na sessão secreta, quando vou propalar o nome de pessoas, dirigentes e árbitros”, disse Textor aos senadores.

As acusações surgem posteriormente o Botafogo ter contratado a Good Game! em 2023 para exprimir relatórios sobre partidas do Brasileirão, os quais detalham erros de arbitragem e atitudes suspeitas de atletas. Textor afirmou que a metodologia da empresa não revela as razões por trás das manipulações esportivas, mas uma vez que ocorreu a fraude. “A manipulação de resultados é uma vez que um truque de mágica de David Copperfield. É um desânimo no momento em que você deveria entregar toda a robustez. A manipulação dos resultados acontece a cada momento, e agora nós temos a capacidade de revelar o que ocorre por trás”, destacou o dirigente à CPI.

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O senador Carlos Portinho (PL-RJ) contestou as conclusões de Textor, alertando que é “perigoso olhar só para o comportamento do desportista” e declarar que erros no futebol tenham o objetivo de fraudar resultados. Em seguida perder para o Palmeiras por 4 a 3, o dirigente botafoguense fez duras críticas à arbitragem e ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pedindo sua repúdio. Textor prometeu apresentar à CPI todos os documentos que embasaram suas críticas e acusações, mas agora afirma que as provas só serão entregues em uma secção secreta da reunião.

Publicada por Felipe Cerqueira

Reportagem produzida com auxílio de IA

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