Jovem de 17 anos fez golaço neste domingo (7) à noite, no Allianz Parque, e deu assistência para Rony marcar em triunfo sobre o Bahia; time paulista volta à vice-liderança do Campeonato Brasílico
Estêvão comemora seu gol pelo Palmeiras durante partida contra o Bahia no Allianz Parque no Campeonato Brasílico
Um pouco habitual nesta temporada, Estêvão decidiu novamente e conduziu o Palmeiras a novidade vitória no Brasileirão. A joia de 17 anos fez um golaço e deu assistência para Rony fechar o placar no triunfo por 2 a 0 sobre o Bahia neste domingo à noite, no Allianz Parque. Jogador mais dispendioso da história do futebol brasílio, o garoto, que defenderá o Chelsea depois do Mundial de Clubes da Fifa, no meio do ano que vem, foi às redes em linda finalização de canhota nos acréscimos do primeiro tempo e deixou Rony à vontade para definir o resultado no início da lanço final. O time foi pressionado e conquistou a vitória também graças às defesas de Weverton e à deficiência do Bahia nas conclusões. O resultado positivo em morada leva de volta o Palmeiras à vice-liderança do Brasileirão. São 30 pontos, agora a um do líder Flamengo, que tropeçou na rodada ao empatar com o Cuiabá em morada. O Botafogo, terceiro disposto, ainda joga na rodada. Com 27 pontos, enfrenta o Atlético Mineiro no Engenhão e tentará reaver o segundo lugar.
Foi equilibrado e de propostas e estágios diferentes dos times o primeiro tempo no Allianz Parque. O Palmeiras teve mais a globo na primeira segmento, se armou para hostilizar com objetividade e, nas vezes em que levou transe, teve a participação de Estêvão, ainda que o jovem planeta palmeirense estivesse sempre perseguido de perto. Rony, muito contraditado, até que se entendeu muito com Flaco López. Foi do camisa 10 um interceptação na medida para o centroavante toscanejar. Ele torceu e viu a globo passando rente à trave. Depois, Rony mandou para as redes ao pegar rebote de finalização de Raphael Veiga, mas estava impedido. O gol, logo, foi anulado. O Bahia esfriou a pressão dos donos da morada com seu estilo de jogar muito definido: toque curtos, rápidos do goleiro ao atacante, envolvendo a marcação. Deu perceptível em alguns momentos, mas faltou eficiência aos baianos. Na melhor oportunidade, Thaciano deixou Jean Lucas na rosto do gol. Completamente livre, ele chutou pra fora diante de Weverton.
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Se os visitantes perderam a sua melhor chance, os donos da morada não perdoaram nos acréscimos da lanço inicial. No contra-ataque, Estêvão foi lançado, correu murado de 40 metros desde o campo de resguardo e, entre tocar para Rony e finalizar, fez a melhor escolha: acertou um bonito chuto no “bochecha” da rede para penetrar com um golaço o placar no Allianz Parque. No segundo tempo, o quadro se manteve: técnico, o Bahia trocava passes curtos e com facilidade e o Palmeiras se defendia. Ocorre que os baianos não encontraram facilidade para finalizar e, quando havia brecha, falharam nas conclusões, diferentemente do time paulista. Liderados pelo jovem gênio Estêvão, os donos da morada ampliaram e passaram a estar mais confortáveis.
O segundo gol teve novidade participação de Estêvão. O garoto de 17 anos deu a assistência para Rony ir às redes e comemorar a la Paulo Nunes, resgatando a máscara de porco, tão conhecida pelos palmeirenses no término dos anos 1990. Bombeiro da equipe no Brasileirão, o jovem cansou e deu lugar a Marcos Rocha, escolhido por Abel Ferreira para flectir a marcação pelo lado recta da resguardo palmeirense. Irritado, Rogério Ceni fez trocas. O Bahia insistiu, quase sempre pelo lado esquerdo do ataque, e criou ao menos para marcar uma vez. Mas deixou o treinador furioso com tantos gols perdidos. Ou a pontaria falhou, ou, quando a globo foi em direção ao gol, Weverton apareceu para salvar o Palmeiras em mais de uma ocasião.
PALMEIRAS 2 X 0 BAHIA
PALMEIRAS
Weverton; Mayke (Caio Paulista), Gómez, Vitor Reis e Piquerez; Aníbal Mulato, Gabriel Menino (Fabinho) e Raphael Veiga; Estêvão (Marcos Rocha), Rony (Vanderlan) e Flaco López (Luighi). Técnico: Abel Ferreira
BAHIA
Marcos Felipe; Gilberto, Gabriel Xavier, Kanu, Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas (Yago Felipe), Everton Ribeiro (Carlos de Pena), Cauly (Estupiñán); Thaciano (Ademir) e Everaldo (Biel). Técnico: Rogério Ceni
GOLS
Estêvão, aos 48 minutos do primeiro tempo. Rony, aos 15 minutos do segundo tempo
ÁRBITRO
Jonathan Benkenstein Pinho
CARTÕES AMARELOS
Kanu, Rony
PÚBLICO
40.198 torcedores
RENDA
R$ 3.247.958,17
LOCAL
Allianz Parque
Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações do Estadão Teor
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