João Félix desperdiça cobrança, Cristiano Ronaldo se despede de edição sem fazer nenhum gol e seleção francesa exorciza fantasma de 2016
Em seguida transmudar sua cobrança de pênalti, Theo Hernandez comemora a classificação francesa com o goleiro Maignan
Portugal e França se enfrentaram nesta sexta-feira (5) pelas quartas de final da Eurocopa, no Volksparkstadion, moradia do Hamburgo, na Alemanha. O encontro entre as favoritas ao título foi um dos assuntos mais comentados desde a definição do confronto, principalmente pelo reencontro da histórica final do torneio, em 2016, quando Portugal venceu a anfitriã França com um gol inesperado de Éder, durante a prorrogação. As equipes vieram de confrontos desgastantes para segunda tempo de mata. Portugal eliminou de forma dramática a Eslovênia, nos pênaltis, depois de uma partida a reles do esperado, que contou até com a penalidade não convertida de Cristiano Ronaldo. A França, por sua vez, definiu o resultado durante os 90 minutos contra a Holanda, mas nos últimos minutos do segundo tempo — e graças ao gol contra do zagueiro Vertonghen.
Os primeiros minutos de jogo foram dominados pela seleção comandada pelo galicismo Didier Deschamps, mas não demorou para os portugueses estabelecerem uma postura ofensiva, equilibrando a disputa. A combinação entre a experiência do volante galicismo, Kanté e a jovem dupla do Real Madrid, da Espanha, Camavinga e Tchouaméni, resultou na poderoso marcação que forçou Portugal a explorar os ataques pelas laterais do campo. Sem muitas chances criadas, o lance de destaque da primeira lanço foi boa resguardo do goleiro português Diego Costa, no poderoso chuto de fora da extensão do lateral Theo Hernández. Portugal ainda buscou, por diversas vezes, acionar o ponta-esquerda Rafael Leão, um dos principais dribladores da equipe e da competição, mas a carência de uma finalização certeira impediu que a equipe abrisse o marcador.
Sem alterações para segunda lanço, Portugal conseguiu se impor nos primeiros minutos. Aos 17 minutos, mais uma boa jogada individual de Rafael Leão trouxe transe para resguardo francesa. O ponta invadiu a extensão e passou para o volante Vitinha, que chutou em cima do goleiro Maignan. Cristiano ainda tentou o rebote de calcanhar no mesmo lance, mas o goleiro galicismo, muito posicionado, fechou a meta. Aos 21 minutos, o ex-Barcelona Dembélé entrou no lugar de Griezmann, dando mais velocidade ao ataque da França e aumentando a preocupação da resguardo portuguesa, que, na tentativa de flectir a marcação, abriu espaço para os adversários se infiltrarem e acharem as finalizações. Aos 28 minutos, Bruno Fernandes saiu para ingressão de Francisco Conceição, e Cancelo para ingressão de Nuno Mendes. Ambas as alterações deram mais disposição à equipe portuguesa, que mais uma vez equilibrou a partida e não tranquilizou a marcação da dupla de zaga francesa composta por Saliba e Upamecano. Apesar das melhores chances terem sido criadas pela França, o placar não saiu do 0 a 0 durante os 90 minutos.
Portugal foi dominante no primeiro tempo da prorrogação, com uma posse de globo superior a 70%. Os goleiros pouco trabalharam graças à boa atuação dos zagueiros, com destaque para o veterano português Pepe, que, aos 41 anos de idade, anulou as chances criadas por Mbappé e Marcus Thuram. No início do segundo tempo da prorrogação, Didier Deschamps surpreendeu a todos ao colocar Barcola no lugar de Kylian Mbappé, que demonstrou muito incômodo durante a partida, depois tomar uma bolada no rosto, protegido por uma máscara em decorrência da fratura sofrida no jogo contra Áustria. Sem gols na segunda lanço da prorrogação, a partida se encaminhou para as cobranças de pênaltis.
Disputa por pênaltis:
França
Dembélé: gol
Portugal
Cristiano Ronaldo: gol
França
Fofana: gol
Portugal
Bernardo Silva: gol
França
Koundé: gol
Portugal
João Felix: trave
França
Barcola: gol
Portugal
Nuno Mendes: gol
França
Theo Hernández: gol
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