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John Textor tentou tirar Abel Ferreira do Palmeiras, mas ouviu ‘não’ do treinador

Setentrião-americano também é possessor de secção do Crystal Palace e do Lyon; empresário foi suspenso por 45 dias pelo STJD e multado de R$ 100 milénio pela invasão do campo e xingamentos na vitória do Palmeiras por 4 a 3 sobre o Botafogo

Reprodução

Dirigente conversou com o meato do clube carioca sobre a semana dele no Brasil: foi a primeira testemunha ouvida na CPI da Manipulação de Resultados

John Textor confessou ter tentado tirar Abel Ferreira do Palmeiras. O objetivo, porém, não era levar o técnico português para o Botafogo, mas para outro clube dirigido pelo empresário. Além da equipe carioca, o norte-americano é possessor de secção do Crystal Palace e do Lyon. “Inúmeras vezes eu elogiei o técnico deles, Abel Ferreira. Eu o adoro uma vez que pessoa, tentei ‘roubá-lo’ silenciosamente antes, mas ele nunca me deu ouvidos. Para empregos em outros lugares, não cá (no Botafogo)”, falou Textor à Botafogo TV. Textor conversou com o meato do clube carioca sobre a semana dele no Brasil. Ele foi a primeira testemunha ouvida na CPI da Manipulação de Resultados. Também foi divulgado o resultado definitivo do julgamento do empresário no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que o suspendeu por 45 dias e aplicou multa de R$ 100 milénio pela invasão do campo e xingamentos na vitória palmeirense por 4 a 3 contra o Botafogo no Brasileirão 2023. Textor também comentou as falas de Leila Pereira contra ele. A presidente do Palmeiras já o chamou de “fanfarrão” e “idiota” pelas acusações de que os campeonatos brasileiros vencidos pelo clube alviverde em 2022 e 2023 foram manipulados. “Talvez seja o vocabulário, ou a tradução. Mas não estou ofendido. Inúmeras vezes eu deixei evidente que ninguém do Palmeiras fez zero de falso. Reverência os jogadores deles. Acho que minha mensagem ao Palmeiras e aos árbitros é que eles são bons o suficiente, não precisam de nenhuma ajuda”, começou Textor, antes de acusar Leila de mentir: “Mas ela foge e diz que sou louco, que não produzi nenhuma prova. Ela está mentindo. Ela sabe exatamente o que fiz no STJD. Ela está colocando uma grande pressão sobre eles. Há outros clubes que possam ter sido envolvidos na manipulação de jogos. E seus presidentes responderam de uma maneira dissemelhante”, afirmou Textor. O empresário ainda concluiu argumentando que Leila Pereira não precisa agir desta maneira. “Minha mensagem a ela seria: ‘se você não é culpada, pare de agir uma vez que se fosse’”, disse.

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Além do processo em que já foi sentenciado, o STJD continua um sindicância que diz reverência às acusações de Textor sobre jogos de Palmeiras, São Paulo e Fortaleza, que estariam envolvidos em manipulação de resultados. As acusações contra o norte-americano partiram dos clubes citados pelo empresário sem ele apresentar provas.

A Procuradoria abriu um sindicância para apurar as denúncias de manipulação de resultados que o empresário alega ter. Foram estipulados dois prazos para que Textor apresentasse as provas. Nenhum deles foi cumprido, o que levou à denúncia do norte-americano pelos artigos 220 e 223 do Código Brasílico de Justiça Desportiva (CBJD). Cada item prevê pena de multa de R$ 100 a R$ 100 milénio. No caso do item 223, é prevista pena de 90 dias a um ano de suspensão. O caso está no aguardo de julgamento em primeira instância.

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