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Justiça suíça anula condenação de Cuca por estupro por julgamento à revelia – Fato Novo

Decisão foi tornada pública nesta quarta-feira, (3), e segundo jornal não entra no préstimo das acusações contra o técnico

A Justiça da Suíça anulou a sentença que havia réprobo a 15 meses de prisão e multa por estupro o ex-jogador de futebol e técnico brasílio Alexi Stival, sabido porquê Cuca. Com a decisão, o Judiciário do país europeu ainda determinou que o ex-atleta receba uma indenização de 9,5 milénio francos suíços, o equivalente a R$ 55,2 milénio.
Cuca que já foi treinador do Atlético e atualmente está sem time – Bruno Cantini/Flickr/Atlético

A decisão é de dezembro do ano pretérito e se tornou pública nesta quarta-feira (3), segundo o jornalFolha de S.Paulo, que revelou a anulação do processo.

De entendimento com o jornal, o processo foi concluído em seguida a juíza do caso, Bettina Bochsler, obedecer os argumentos apresentados pela resguardo de Cuca de que ele foi julgado à revelia, isto é, sem ter um legista o representando oficialmente e, por isso, mereceria outro julgamento. Porquê o transgressão ocorreu em 1987, o próprio Ministério Público da Suíça entendeu que isso não seria verosímil, pois o transgressão já estaria prescrito, e sugeriu a anulação da pena e a extinção do processo.

De entendimento com a Folha, ao anular o processo a Justiça suíça não entrou no préstimo das acusações contra Cuca, que nunca cumpriu a pena e agora foi, na prática, inocentado de um incidente que o levou a deixar o posto de técnico do Corinthians no ano pretérito, menos de uma semana depois de ser anunciado treinador.

O clube consolidou nos últimos anos uma potente equipe de futebol feminino, atualmente a mais vitoriosa do país, com cinco títulos nacionais e quatro títulos da Libertadores feminina e o indumentária de um técnico réprobo por estupro assumir o posto de treinador da equipe masculina causou grande repercussão negativa e protestos por segmento da torcida e das atletas da equipe feminina. Com isso, Cuca acabou deixando o posto.

Violentada ao pedir autógrafo

Ao anular o caso, a Justiça não analisou as provas da violência sexual cometida contra uma jovem de 13 anos, que foi ao hotel onde os logo jogadores do Grêmio estavam hospedados pedir autógrafos e brindes, em 1987.

Naquele ano, Cuca era jogador do time, que estava realizando uma excursão ao país europeu, e foi recluso junto com outros dois jogadores do time gaúcho em seguida a jovem denunciar que havia sido vitima de um estupro coletivo.

Os atletas foram soltos um mês depois, em seguida pagarem fiança, e voltaram ao Brasil. Eles nunca voltaram à Suíça para se tutelar e acabaram sendo condenados em 1989.

Os brasileiros, no entanto, nunca cumpriram a pena, pois o Brasil não extradita seus cidadãos. Em 2021, Cuca divulgou um vídeo ao lado de sua esposa e das três filhas, comentando o incidente.

“Não houve estupro porquê falam, porquê dizem as coisas. Houve uma pena por ter uma menor adentrado o quarto. Simplesmente isso. Não houve injúria sexual, tentativa de injúria ou coisa assim. (…) Esse incidente de 1987 precisa ser explicado. Eu estava no Grêmio havia duas ou três semanas unicamente, não conhecia ninguém. Eu nunca toquei numa mulher indevidamente ou inadequadamente. Sou um rostro de cabeça e consciência tranquila”, finalizou o técnico corintiano.

Uma investigação do jornal suíço Der Bund, no entanto, dá conta de que no processo há a delação da presença de sêmen do treinador no corpo da rapariga.


Edição: Thalita Pires Ι Brasil de Fato

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