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‘Nunca entro na roda’, diz Dorival sobre sua postura antes de pênaltis na Copa América

Segundo o treinador, a foto que viralizou nas redes se deve ao vestimenta de precisar trinchar um jogador da disputa, já que o Uruguai tinha um expulso

EFE/EPA/ALLISON DINNER

Técnico brasiliano Dorival Silvestre Junior entra em campo no início do segundo tempo da CONMEBOL Despensa América 2024

A eliminação do Brasil diante do Uruguai nas quartas de final da Despensa América teve uma imagem marcante nas redes sociais: a escassez de Dorival Júnior, treinador da seleção, na “rodinha” dos atletas antes da disputa por pênaltis. Do lado uruguaio, Marcelo Bielsa levou a prancheta e ficou, rodeado pelos atletas, passando as informações. Criticado por não estar presente no momento mais decisivo e ignorado pelos jogadores, Dorival defende que leste é seu comportamento originário nas disputas – e o histórico recente mostra isso. “Em todas as cobranças que eu participei, eu nunca entro naquela roda. Tudo o que fizemos foi preparatório e anterior a partida. Naquele momento, não preciso falar zero. Se pegar imagem de outros jogos, podem escoltar que não entro ali”, afirmou, em entrevista ao GE. Segundo o treinador, a foto que viralizou nas redes se deve ao vestimenta de precisar trinchar um jogador da disputa, já que o Uruguai tinha um expulso. Guilherme Arana foi o escolhido, mas o treinador não se lembrava do seu número na camisa.

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Antes de assumir a seleção brasileira, Dorival comandou Flamengo, em 2022, e São Paulo, em 2023. Foi no time tricolor que o treinador recebeu o invitação para suceder Fernando Diniz posteriormente Carlo Ancelotti, libido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), renovar com o Real Madrid. Nesses trabalhos mais recentes, passou por três disputas de pênaltis: Corinthians, final da Despensa do Brasil de 2022; Sport, oitavas da Despensa do Brasil de 2023, e LDU, quartas da Despensa Sul-Americana. Em nenhuma destas Dorival se colocou no meio da conversa dos atletas. “A pessoas fazem uma avaliação de uma foto, de um gesto, de uma vocábulo, de uma atitude… Só peço que exista saudação a todos os profissionais. Quando desportista, ficava sempre um pouco semoto, mas junto com o grupo, ouvia aquele debate inicial mas tentava me concentrar, havia treinado para fustigar, queria estar concentrado e supra de tudo tranquilo”, defendeu.

Contra Sport e Corinthians, a estratégia de se distanciar dos jogadores deu perceptível – classificação e título da Despensa do Brasil, respectivamente. Diante de LDU e, na última semana, contra o Uruguai, não. O Brasil caiu precocemente na Despensa América, nas quartas de final, depois um 0 a 0 pouco inspirado contra o Uruguai. Nas cobranças de pênalti, Éder Militão e Douglas Luiz erraram suas cobranças. Alisson ainda pegou uma batida, mas não foi suficiente, e a seleção perdeu a disputa por 4 a 2.

*Com informações do Estadão Teor

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