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Robinho é mais uma celebridades a cumprir pena na penitenciária de Taubaté

A penitenciária de Tremembé, que fica no Vale do Paraíba, interno de São Paulo, leva a reputação de ser o “presídio dos famosos”. Condenados em casos de repercussão pátrio costumam ser encaminhados ao multíplice para o cumprimento da pena por terem qualquer tipo de reputação e por estarem em risco em presídios “comuns”. O jogador Robinho é o mais novo integrante dessa lista. O desportista foi recluso na noite de quinta-feira, em Santos, pela Polícia Federalista (PF), depois o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar que o atacante deveria executar no Brasil a pena de nove anos pelo violação de estupro, determinada pela Justiça da Itália. A resguardo chegou a solicitar um habeas corpus no Supremo Tribunal Federalista, mas o ministro Luiz Fux indeferiu o pedido. O jogador alega inocência.

Entre as personalidades mais conhecidas que já passaram ou ainda cumprem pena no multíplice prisional do Tremembé estão Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais, muito porquê os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, que participaram do violação, e Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, culpados pelo homicídio de Isabella Nardoni. Elize Matsunaga, presa por matar o marido, Marcos Matsunaga, o ex-seminarista Gil Rugai, que foi pronunciado culpado por matar o pai e a madrasta, também são rostos conhecidos levados ao multíplice.

Tremembé também foi o lugar para o qual Mizael Pontífice, réprobo por matar a ex-namorada, Mécia Nakashima, foi guiado. O mesmo caminho feito pelo médico Roger Abdelmassih, recluso por estuprar pacientes, e por Lindemberg Alves, recluso pelo homicídio de Eloá Pimentel. Pessoas ligadas ao esporte também aparecem nessa relação. É o caso de Fabinho Fontes, ex-jogador revelado pelo Corinthians, réprobo por injúria sexual de uma rapariga de cinco anos em 2012. O ex-goleiro Edinho, rebento de Pelé, também cumpriu pena em Tremembé por tráfico de drogas e lavagem de moeda. Ele deixou a prisão em 2019. Vale ressaltar que o multíplice prisional de Tremembé não é de segurança máxima, embora seja considerado um “protótipo” para outras unidades.

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O CASO ROBINHO

Robinho foi denunciado de participar de um estupro coletivo a uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em janeiro de 2013. À quadra, ele defendia as cores do Milan. A Justiça italiana condenou o atacante a nove anos de prisão, com decisão em terceira e última instância ocorrendo em janeiro de 2022, com o atacante no Brasil.

O Ministério de Justiça da Itália solicitou, logo, a extradição de Robinho no final de 2022, mas o pedido foi refutado porque o governo do País não extradita cidadãos brasileiros natos. Com isso, a Justiça italiana requereu uma homologação de sentença, ou seja, pediu que a decisão ocorrida na Itália pudesse ter efeitos no Brasil. A Galanteio Peculiar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na quarta-feira, que Robinho deverá executar a pena pelo violação no Brasil.

Foram 11 votos no totalidade: nove acompanharam o relator, Francisco Falcão, e foram em prol de o jogador executar a sentença de nove anos em regime fechado no País, e dois foram contra. Na noite desta quinta-feira, Robinho, aos 40 anos, teve a prisão decretada pela Justiça Federalista de Santos, foi recluso pela PF da cidade e guiado à penitenciária de Tremembé. O jogador alega que a relação foi consensual, diz ter provas de sua inocência e acusou a Justiça italiana de racismo.

*Com informações do Estadão Teor

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