O contexto que levou Neymar a ser o “proprietário do time” na seleção brasileira carrega consigo vários fatores. A sua habilidade uma vez que um dos maiores jogadores de sua geração explica a maior secção de seus feitos, mas também havia um vácuo de protagonismo que não foi preenchido por quem esperávamos que fossem os grandes craques da camisa amarelinha entre 2010 e 2014. Por razões diferentes, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Kaká já não eram mais os mesmos e a responsabilidade acabou caindo nos pés de Neymar.
Dentro de campo, ele mostrou estar à fundura do papel que lhe cabia. Os números individuais de Neymar pelo Brasil são expressivos. Estamos falando de um dos maiores artilheiros da história da seleção – segundo a conta descontextualizada da FIFA, o maior. Mas o conjunto da obra dentro daquilo que importa, os feitos da equipe, deixa a desejar. O Ouro Olímpico de 2016, longe do contexto do time principal, é o seu principal feito — maior até do que a Despensa das Confederações de 2013, torneio que deixou até de ser disputado.
Trajo Novo com informações: Goal.com