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Tribunal de Barcelona encaminha Daniel Alves a julgamento por crime de agressão sexual

Recluso preventivamente desde 20 de janeiro, lateral brasílico é criminado de ter violentado uma jovem espanhola numa boate da Catalunha

MARCELLO ZAMBRANA/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Daniel Alves está recluso preventivamente desde 20 de janeiro

O Tribunal de Barcelona decidiu nesta terça-feira, 14, encaminhar o lateral-direito Daniel Alves a julgamento por delito de agressão sexual. Recluso preventivamente desde 20 de janeiro, no Meio Brians II, na Catalunha, o brasílico ainda não tem data para ser julgado. Em despacho, o Tribunal afirma que tanto os depoimentos da vítima e das testemunhas, uma vez que a prova pericial, sustentam provas suficientes para o enviar o ex-jogador da seleção brasileira a julgamento. A partir de hoje, resguardo e criminação têm cinco dias úteis para apresentarem as suas habilitações provisórias, nas quais deverão discutir se o desportista deve ser absolvido ou sentenciado e, neste caso, qual a pena que consideram que deve ser aplicada. O julgamento deve suceder ainda neste ano. Recentemente, vale lembrar, o experiente jurisperito Cristóbal Martell deixou a resguardo de Dani Alves por considerar o caso “perdido”.

Relembre o caso

Daniel Alves é criminado de ter abusado e violentado uma jovem de 23 anos no dia 30 de dezembro do ano pretérito, na boate Sutton, na Catalunha. No mês seguinte, a mãe de Joana Sanz, sua esposa, morreu vítima de um cancro de útero. O jogador brasílico, inclusive, foi recluso na Espanha posteriormente comparecer ao velório de sua sogra, no dia 20 de janeiro. Além do prova, a mulher que acusa o desportista conta com vídeos de câmeras de segurança do lugar e exames de corpo de delito – o sêmen do brasílico foi encontrado no lugar. O ex-ala de Barcelona, Sevilla, PSG, Juventus e São Paulo mudou de versões várias vezes sobre o ocorrido. As contradições apresentadas por Daniel Alves foram decisivas para a ordem de prisão preventiva. Posteriormente, o lado comentou que alterou seu relato para preservar seu himeneu com Joana Sainz. Depois a repercussão do caso, o desportista viu a Justiça da Espanha recusar três pedidos de liberdade apresentados por sua resguardo.

No término de junho, Daniel Alves concedeu sua primeira entrevista desde que entrou na prisão e deu sua última versão sobre o caso. Segundo o lado, a relação com a mulher foi consensual. Apesar de negar a agressão, o jogador afirmou que “perdoa” a vítima. “Eu a perdoo. Ainda não sei por que ela fez tudo isso, mas a perdoo. E queria pedir desculpas à única pessoa a quem tenho que pedir desculpa, que é a minha mulher, Joana Sanz. A mulher com quem me casei há oito anos, ainda sou casado e espero viver com ela por toda a minha vid”, declarou, em conversa com o jornal “La Vanguardia”. “Quando a mulher com quem tenho um problema sai do banheiro detrás de mim, fico um pouco na minha mesa. Ao transpor, soube pelas imagens que passei perto de onde a mulher estava chorando. Eu não a vi. Se a tivesse visto chorar, eu teria parado para perguntar o que estava acontecendo. Naquele momento, se qualquer responsável pela discoteca me pedisse para esperar porque a jovem alegava que eu a teria agredido sexualmente, eu não iria para moradia. Na mesma noite apareceria em uma delegacia para esclarecer”, continuou o desportista de 40 anos.

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