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Cano é eleito Rei da América e Diniz o melhor técnico do continente – Fato Novo

Museus e homenagens país afora mostram tamanho do Rei do Futebol

Nesta sexta-feira (29) faz um ano do dia em que o mundo do futebol se despediu de sua realeza. A morte de Edson Arantes do Promanação, o Pelé, aos 82 anos, em seguida complicações de um cancro de cólon, foi manchete no planeta inteiro. Os dribles, os gols e o sorriso do Desportista do Século, que ficam na memorial, mexem ainda mais com quem teve a oportunidade de conviver com o Rei.

“Trabalhei com ele por 16 anos. [Fizemos] Toda a catalogação do pilha dele, perto de 2,5 milénio peças. Fizemos excursões por América do Sul, África, Brasil. [Pelé] Era um patrão supimpa, um grande coração, um rosto que prezava muito por quem estava por perto, que ajudava muito as pessoas. Tem o lado que poucos conhecem, o de Edson”, destacou Rogério Zilli, curador do Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube.

Inaugurado há 20 anos, o Memorial reúne itens alusivos aos momentos mais importantes da centenária história do Peixe. Não à toa, tem um espaço devotado exclusivamente a Pelé, que defendeu o clube por 18 anos e conquistou inúmeros títulos, porquê dois Mundiais Interclubes, duas Libertadores e seis Campeonatos Brasileiros. Entre os artigos, estão camisas antigas e os contratos do Desportista do Século, com destaque ao último, vigente entre 1972 e 1974. A visitante simples ao museu – que fica na própria Vila Belmiro, estádio alvinegro, em Santos (SP) – custa R$ 25.

Torcedor santista e xará do Rei do Futebol – inclusive, também denominado de Pelé -, Edson Fernando Dias veio de Campo Limpo Paulista (SP) para visitar o Memorial do Peixe. Metalúrgico jubilado, trouxe o fruto, Danilo, para festejar o natalício e saber mais à fundo a história do clube e, naturalmente, do eterno camisa 10.

“Tem muita coisa que a gente já viu, mas em internet e na televisão. Estar cá, ver ao vivo, não tem palavras para explicar. É uma coisa que dá muito orgulho, de cada vez mais nutrir a paixão pelo clube”, disse Edson.

Ele foi uma das 230 milénio pessoas que saíram de vários cantos do Brasil e do mundo para estar presente na Vila Belmiro, entre 2 e 3 de janeiro, para o velório de Pelé. O sepultamento ocorreu no Memorial Necrópole Ecumênica, maior cemitério vertical do mundo, em seguida cortejo funerário por ruas de Santos.

Inicialmente, o corpo ficaria no nono marchar do cemitério, em homenagem ao pai de Pelé, Dondinho, que usava a camisa 9 quando jogador. Um combinação com a família do Rei, porém, resultou na geração de um mausoléu no primeiro marchar do cemitério, para facilitar a visitação dos fãs.

O espaço tem 200 metros quadrados, decorado com grama sintética e camisas que o ex-jogador utilizou no Santos, na seleção brasileira e no Cosmos (time dos Estados Unidos). O caixão com o corpo de Pelé é dourado. Na ingressão, há duas estátuas do Desportista do Século em tamanho real. O lugar, inaugurado em maio, recebeu mais de sete milénio visitantes em 2023, de combinação com o Memorial. A ingressão é gratuita, sendo necessário cadastro prévio no site do cemitério.

No Núcleo de Santos, outra referência ao eterno camisa 10 ganhou mais visibilidade ao longo do primeiro ano da morte do Rei. Fundado em 2014, o Museu Pelé, com mais de 600 itens do pilha pessoal do Desportista do Século, também tem ingressão gratuita e se tornou ponto de visitação obrigatório na cidade.

“O número de turistas [ao Museu Pelé] aumentou demais, aumentou cinco vezes. Vêm pessoas do interno de São Paulo e outros estados, até mesmo de fora do país. Quem viu Pelé jogando fica mais emocionado e se identifica muito mais. A gente percebe que principalmente os estrangeiros têm uma homenagem absurda pelo Pelé”, afirmou Kuka Herrador, gerente de Equipamentos e Atrações Turísticas da Prefeitura de Santos.

Homenagens

As homenagens a Pelé não se limitaram aos dias seguintes à morte. Durante o ano, vários jogos de futebol no país respeitaram um minuto de silêncio antes de a esfera rolar. Na Supercopa do Brasil, entre Palmeiras e Flamengo, duas filhas do Rei, Flávia e Kely Promanação, subiram no gramado do Estádio Mané Garrincha com as Taças Jules Rimet das Copas do Mundo que o pai ajudou a seleção brasileira a invadir em 1958, 1962 e 1970.

Em São Paulo, as competições organizadas pela Federação Paulista de Futebol (FPF), da base ao profissional, ganharam uma diadema no troféu, em homenagem a Pelé. Um deles, o do Campeonato Paulista sub-12, ficou com o Santos. A maior secção das taças foram para o Palmeiras, que além de vencer o Paulistão, ganhou a Despensa São Paulo e os Estaduais sub-11, sub-13, sub-15 e sub-20, todos no masculino.

A Série A do Campeonato Brasílio, por sua vez, recebeu o nome de Brasileirão Rei. Ironicamente, porém, foi justamente na edição que prestou reverência ao maior ídolo que o Santos foi rebaixado à segunda ramificação pela primeira vez.

Fora do futebol, mas ainda no esporte, Pelé deu nome aos troféus oferecidos aos melhores atletas do ano, masculino e feminino, no Prêmio Brasil Olímpico, realizado no último dia 15 de dezembro. Entre os homens, o ganhador, de maneira inédita, foi o arqueiro Marcus D’Almeida, enquanto a ginasta Rebeca Andrade venceu a disputa das mulheres pela terceira vez.

Trecho da Avenida Presidente Castelo Branco, mais conhecida como Radial Oeste, é batizado Avenida Rei Pelé nas imediações do Estádio do Maracanã.
Trecho da Avenida Presidente Fortaleza Branco, mais conhecida porquê Radial Oeste, é batizado Avenida Rei Pelé nas imediações do Estádio do Maracanã. – Fernando Frazão/Sucursal Brasil

Pelé virou nome de estádio em Três Corações (MG), sua cidade natal. Também batizou avenidas Brasil afora, porquê a Radial Oeste, no entorno do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. E foi perpetuado na língua portuguesa, ao se tornar verbete no léxico Michaelis, depois de uma campanha da Pelé Foundation e do Santos.

“Que ou aquele que é fora do generalidade, que ou quem em virtude de sua qualidade, valor ou superioridade não pode ser igualado a zero ou a ninguém”. Ou simplesmente, Pelé.


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