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Leila Pereira justifica falta de reforços no Palmeiras e rebate organizadas: ‘Não vou contratar só porque jogaram bomba’

Presidente do Verdão repudia vandalismo praticado por organizadas, mas nega retirar o patrocínio do clube

Reprodução/X/@leilapereiralp

Leila Pereira é presidente e patrocinadora do Palmeiras

Em meio aos resultados ruins e a pressão da torcida do Palmeiras, a presidente Leila Pereira decidiu conceder entrevista coletiva, na tarde desta quarta-feira, 11, na Liceu de Futebol. Criticada por não ir ao mercado da globo e contratar jogadores para esta temporada, a mandatária afirmou que tentou, sim, comprar novas peças para o time de Abel Ferreira. A dirigente, entretanto, alegou que alguns atletas recusaram as propostas por razão da instabilidade do Brasil. “No meio do ano tentamos sim, mas os atletas que foram escolhidos pela nossa percentagem técnica não quiseram vir jogar no Brasil. É muito difícil morar cá, a instabilidade do nosso país, dos nossos clubes, causam verdadeira repulsa. O próprio Abel na última coletiva dele falou isso, que tivemos que liberar alguns atletas no meio do ano por razão disso. Eu entro nas negociações quando não está andando na velocidade que eu penso, eu mesmo ligo, falo com o desportista, falo com o empresário, e essa é a dificuldade que nós temos”, declarou.

Na conversa com a prelo, Leila Pereira afirmou que não iria contratar jogadores mais velhos, priorizando dar oportunidades para os meninos revelados nas categorias de base. “Nós temos dificuldades de trazer atletas para o Brasil, os atletas não querem vir, e os meus atletas querem trespassar do Brasil. Não vou contratar desportista jubilado em atividade. Se não é aquele desportista que vá suprir as necessidades do nosso treinador, eu prefiro não trazer, prefiro dar espaço a nossa base, que é a melhor do Brasil, prefiro priorizar as renovações. Tivemos propostas para que vários atletas saíssem e consegui que eles ficassem. Uma vez que? Melhorando as condições financeiras desses atletas. Minha prioridade sempre é manter os nossos atletas, que estão trabalhando há bastante tempo conosco, tem relação com o Palmeiras”, explicou.

Nesta semana, Leila Pereira viu a Crefisa e a FAM, duas de suas empresas, serem pichadas por torcedores do Palmeiras. Na coletiva, a presidente do Verdão tratou de criticar as organizadas pelo ato de vandalismo e ressaltou que não irá ceder à pressão. “É inadmissível. Pressão é normal, mas é inadmissível atos de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos no Palmeiras só colaborando com o clube. Quando a Crefisa e a FAM chegaram no Palmeiras, em 2015, um ano anterior o Palmeiras estava quase rebaixado”, iniciou. “Não é tocando tambor e jogando petardo que vou contratar jogadores. Esses atos de vandalismo contra uma patrocinadora que só colaborou com o Palmeiras. Na pandemia, enquanto a maioria dos patrocinadores cortaram os patrocínios, a Crefisa e a Fam em nenhum momento suspendeu os pagamentos para o Palmeiras. Por isso que o Palmeiras conseguiu manter o ofício dos nossos trabalhadores inviolado”, continuou.

Leila Pereira ainda prometeu que irá responsabilizar os torcedores criminalmente e no paisagem social. “O torcedor organizado torce pela entidade deles, porque se torcesse, não atacaria uma empresa que só está para colaborar. Não vandalizaria muros do clube. Isso é conversa fiada. São dogmas do futebol, completamente errados, que precisam ser discutidos e rechaçados”, disparou a dirigente, sem referir os nomes das uniformizadas. Apesar do problema, a mandatária negou retirar o patrocínio do Palmeiras. “Temos contrato e vamos honrar até o final. Vou ser candidata a reeleição no Palmeiras e se o associado tiver crédito no meu trabalho e eu for reeleita, terei o maior prazer de continuar patrocinando. Mas nós faremos uma BID, uma concorrência, porque se vier alguém pagamento supra do valor que vou me propor a remunerar, desde que seja uma empresa idônea.”

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