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Presidente da FIFA propõe derrota automática para casos de racismo

Gianni Infantino sugeriu um processo em três etapas: interromper a partida, voltar a interrompê-la depois de reiniciada e encerrá-la se a má conduta persistir

ANGELA WEISS / AFP

Presidente da FIFA, Gianni Infantino, fala no palco durante o sorteio final da competição de futebol Conmebol 2024 Despensa América, no James L. Knight Center, em Miami, Flórida

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, pediu proibições nos estádios de todo o mundo para espectadores racistas e “guia automática” para equipes cujos torcedores tenham condutas “abomináveis”, posteriormente incidentes de racismo em jogos na Inglaterra e na Itália, no sábado, 20. Infantino declarou que não há lugar para discriminação no futebol e na sociedade em universal. “Os eventos ocorridos em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis”, afirmou o dirigente em um enviado. “Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm o meu totalidade pedestal”, acrescentou. O presidente da Fifa sugeriu um processo em três etapas: interromper a partida, voltar a interrompê-la depois de reiniciada e encerrá-la se a má conduta persistir. Adicionalmente, “temos que implementar uma guia automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram o fechamento da partida, muito porquê proibições mundiais nos estádios e acusações criminais para racistas”.

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“A Fifa e o futebol mostram totalidade solidariedade às vítimas do racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: Não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!”. Episódios de racismo são frequentes no futebol italiano. Maignan inclusive já foi fim de discriminação de torcedores da Juventus (2021) e do Cagliari (2022). “São pessoas estúpidas… Você pode ser vaiado pela torcida adversária quando joga fora de vivenda, é normal, mas imitar gritos de macaco…”, lamentou o goleiro. No sábado, torcedores no estádio Friuli, em Udine, ofenderam o goleiro francesismo Mike Maignan, do Milan, durante a vitória do time ‘rossonero’ sobre a Udinese por 3 a 2. O incidente fez o avaliador interromper a partida por alguns minutos. “Precisamos que todas as partes interessadas relevantes tomem medidas, começando pela instrução nas escolas, para que as gerações futuras compreendam que isto não faz segmento do futebol e da sociedade”, declarou Infantino.

No jogo contra a Udinese, Maignan já tinha notificado o avaliador no primeiro tempo sobre o que estava acontecendo nas arquibancadas e, minutos depois, decidiu deixar o campo, escoltado por seus companheiros de equipe. Todos eles permaneceram alguns instantes à ourela do gramado, com os jogadores do Milan prestando pedestal a Maignan. Depois de cinco minutos, o jogo foi reiniciado. “É preciso mostrar ao avaliador e a todo o mundo que temos que agir assim”, reclamou o francesismo. “Uma vez que é verosímil que em 2024, num estádio onde você vai ver a um espetáculo, ainda se ouçam cânticos racistas? O problema, a meu ver, é cultural: não me surpreendo mais porque neste país a ignorância triunfa e o racismo sempre andou de mãos dadas com a ignorância”, escreveu Sacchi em sua poste no jornal Gazzetta dello Sport.

“Fazemos comunicados, campanhas publicitárias, protocolos e zero muda”, lamentou Maignan em uma mensagem publicada na rede social X (vetusto Twitter), na qual pediu a todas as envolvidas para “assumirem responsabilidades”. “Os autores desses atos, porque é fácil agir em grupo, no anonimato de uma arquibancada. Os espectadores que estavam nessa arquibancada, que escutaram tudo, mas se calaram, vocês são cúmplices. O clube Udinese, que só falou de uma interrupção do jogo, porquê se não fosse importante, é cúmplice. As entidades e o Ministério Público, com tudo o que está acontecendo, se vocês não fizerem zero, vocês TAMBÉM SERÃO CÚMPLICES”, denunciou o goleiro. “É uma luta difícil, que exige tempo e coragem, mas é uma luta que vamos vencer”, acrescentou Maignan, que agradeceu o pedestal recebido do Milan, seus companheiros e dos jogadores da Udinese.

Também através do X, o planeta do Paris Saint-Germain Kylian Mbappé mostrou pedestal a seu companheiro de seleção francesa: “Você está muito longe de estar sozinho, Mike Maignan. Nós todos estamos com você”. Mbappé também criticou a falta de ação dos dirigentes esportivos: “Sempre os mesmos problemas e sempre NENHUMA solução. Basta!”, escreveu o atacante. Na mesma rede social, a Federação Francesa de Futebol (FFF) mostrou “totalidade pedestal” a Maignan e condenou os incidentes em Udine. Também, o meio-campista jamaicano Kasey Palmer, do Coventry, acusou torcedores do Sheffield Wednesday de fazerem o mesmo contra ele durante jogo da segunda subdivisão do Campeonato Inglês, que sua equipe venceu por 2 a 1, no sábado. Outros clubes do país, porquê a Inter de Milão, e a Federação Italiana de Futebol (FIGC) também mostraram pedestal a Maignan pelas redes sociais, mas as palavras mais duras foram do ex-técnico do Milan e da seleção da Itália Arrigo Sacchi.

*Com informações da AFP

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