O Ministro André Mendonça rejeitou a liminar que buscava volver o encolhimento; O PSD teme represálias internacionais caso o encolhimento do dirigente seja mantido
O ministro André Mendonça do Supremo Tribunal Federalista, rejeitou a liminar solicitada pelo Partido Social Democrático (PSD) para volver o encolhimento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol. O dirigente está longínquo desde 7 de dezembro por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Ednaldo Rodrigues, presidente longínquo da CBF – Buda Mendes/GettyImages
O encolhimento de Ednaldo ocorreu em seguida o TJ-RJ anular um Termo de Ajuste de Conduta que permitia assembleias da CBF. Enquanto isso, o presidente em treino é José Perdiz de Jesus.
O PSD defendeu que a decisão frente às atribuições constitucionais e à autonomia das entidades desportivas. No entanto, André Mendonça destacou que, apesar da dificuldade do caso, o processo durou mais de seis anos sem medidas urgentes, justificando a recusa da liminar.
O caso teve início quando o MP-RJ pediu um anulação de uma câmara universal da CBF, alegando falta de transparência. Em 2021, as alterações feitas na câmara foram anuladas. Em fevereiro de 2022, um entendimento entre MP-RJ e CBF buscou firmeza. O TJ-RJ julgou o entendimento porquê proibido e anulou as assembleias da CBF.
Enquanto isso, o presidente em treino enfrenta a insatisfação da FIFA e Conmebol. Ambas as entidades farão uma visitante ao Brasil em janeiro.
Ednaldo Rodrigues já havia recorrido ao STJ, alegando riscos à organização do futebol no país. O MP-RJ também recorreu ao STJ, mas o tribunal não aceitou a tese apresentada.